sexta-feira, 5 de julho de 2013

Deja vu?

De regresso às revelações da verdade vermelha depois de uma pausa de mês e meio onde basicamente o que aconteceu aqui para os lados deste escriba, pelo menos, foi ressacar de uma época perdida em praticamente todas as frentes benfiquistas onde há uma bola (incluindo o futsal). Exeção feita à equipa de hóquei em patins que arranca uma vitória europeia na casa do Dragão, numa modalidade histórica onde a equipa de Benfica fez jus ao seu palmarés. Pergunto se o Porto vai abdicar de competir na europa para o ano com a sua equipa de hóquei...

Adiante. Começamos a pré época do futebol, ainda com Jesus, provavelmente sem Cardozo e ainda sem lateral esquerdo.

A entrar no seu quinto ano no clube, Jesus está já a balançar entre a estabilidade conseguida ao longo destes e o desgaste do seu modo de gerir a equipa de futebol. Seria de pensar que o ano passado era o ano do ou vai ou racha, estando a sua continuidade depende de ganhar alguma coisa e, depois do desaire da taça, foi o que muitos benfiquistas pediam. os ânimos acalmaram-se e o Presidente decide manter Jesus.

A acreditar nos valores deixados pela imprensa., a condição de Jesus é a de ganhar a Champions, principalmente porque a final de 2014 é na Catedral. A aposta dos dirigentes do Benfica é a de esticar op vai ou racha até às últimas consequências. Apostam na estabilidade da estruturam e acreditam que as pequenas arestas que nos impediram de ganhar o ano passado (dois golos depois da hora em dois jogos decisivos) podem ser limadas.
A final da Champions na Luz deixa pelo menos essa certeza de ter um incentivo extra, mas não basta. É necessário corrigir muitas coisas que teimosamente se mantêm. A falta de defesas laterais e de um guarda redes que não sucumba em moments decisivos. Sem isso o Benfica não poderá aspirar a mais nada do que acabou por conseguir esta época que passou: o apenas quase.
Ai Jasus, Jasus...

Mas laterais e guarda redes também não bastam. É necessário uma atitude e vontade dignas dos desígnios do clube e acima de tudo é necessário perder um complexo que nos assombra desder sempre e que nos custou o campeonato. O de vencer o Porto e essencialmente vencê-lo no Dragão.

O ano passado ao ver o calendário do campeonato e ao ver o penúltimo jogo na casa do adversário, pensei que teríamos de ir ao Dragão já campeões ou não nos safávamos.

Bem dito bem feito. E, depois de ver os resoltados do sorteio da liga de ontem,  este ano é mais do mesmo, com a diferença de um jogo. O jogo do Dragão é o último do campeonato.

Ao ver isto, e para afastar o sentimento de deja vu que logo me assombrou, a atitude a ter este ano não deve ser outra.

Este ano não temos de ir ao Dragão já campeões ou para podermos perder, ou não temos que ir ao Dragão tirar o campeonato ao Porto.

Este ano só temos fazer uma coisa. GANHAR! Ganhar ao Porto em casa e no Dragão. E ganhar todos os outros jogos que tivermos.

Não interessa mais nada, nem contra quem.