segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ser benfiquista é...

... levantar-me domingo antes da uma da tarde e ir ao Barbas na Costa encher a pança com uma cataplana de peixe à beira mar entre as fotografias do Eusébio com o Barbas que estão espalhadas pela parede.

... discutir a economia do país e de como ir ao Barbas devia dar benefícios fiscais. Aliás, pagar quotas do Benfica devia dar benefícios fiscais. Comer no Barbas e ser do Benfica é benéfico para a economia do país. (Este post tem o patrocínio da Clara Alves)

... ir ver o Benfica dar 2-0 ao Nacional, ver a cantera do Benfica dar resultados. Ver o momento bonito entre o Jesus e o Manuel Machado.

... gritar golo do Cardozo.

... esperar que um adversário direto perca pontos.

Tudo isto aconteceu. Tudo isto foi um domingo à Benfica.

P.S: Momento menos benfiquista, no sentido estrito do termo. Para ser verdadeiramente honesto, embora o empate fosse o resultado mais apetecível, estava genuinamente a torcer pelo Sporting. Para além de não gostar do Porto, detesto ainda mais o Paulo Fonseca. Um treinador medíocre que depressa absorve a doutrina do velho e limita-se a apontar com o dedo, tipo macaco amestrado, quando a equipa funciona como um relógio. Mas o Sporting teve de enfrentar a dura realidade. É uma equipa inferior à do Porto. O melhor Sporting só dá para empatar com o mais mediano do Benfica e para perder 3-1 com o Porto.

Resta saber se o melhor Sporting nos ganha na Taça ou cá desconfio que este ano o Natal volta a chegar mais cedo para os lados de Alvalade.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Dilúvio Vermelho e a grandeza de Roberto

O jogo de ontem foi uma boa parábola acerca do que tem sido o Benfica esta época. Uma equipa a arrastar-se displicen quando a vlda lhe é facilitada e só quando leva uma bofetada e fica de rastos é que acorda e luta. Só que ontem a luta foi contra a intempérie e só um milagre conseguiria dar a volta ao mau resultado imposto por Dominguez.

Ou um milagre ou o Roberto.

Ooops...



Na época quente do Roberto, Jesus, teimoso e inflexível como é, parafraseou que o Roberto ainda havia de dar pontos ao Benfica. Não se enganou. Tal qual uma inevitabilidade trágica, o Roberto deu a sua habitual "casa", qual boneco de trapos com os bracinhos a esvoaçar ao sabor do vazio onde não havia bola nenhuma.

Roberto limitou-se a cumprir o que parece ser evidente para todos menos para o próprio ou para os seus treinadores. Roberto é bom entre os postes mas um desastre autêntico a saír deles. Não é psicológico, motivacional, conjuntural ou má vontade.

É uma clara, evidente e quase irresolúvel deficiência técnica. O homem não sabe saír a bolas pelo ar. Ponto final.

Roberto és grande! ... e finalmente fizeste o Benfica feliz!

Fora isso, o jogo de ontem (ou os 45 minutos onde ainda se conseguia jogar alguma coisa) mostrou que só umaa grande reviravolta na mentalidade dos jogadores conseguirá fazer o Benfica saír do limbo desta época.

Com campeonato, taça, taça da liga, Champions, o Benfica tem de ter, mais do que soluções no banco e plantel, vontade e querer mostrar que está aqui para as vencer a todas. Nem que sej apara perder tudo no fim da época. Mas esse é um momento que, embora trágico, só acontece a quem lutar para lá chegar.

A taça resolve-se já que calhou-nos logo o Sporting à 4ª eliminatória e se os putos continuarm com o tesão do mijo, ou nos levantamos e lutamos já, ou ficamos com menos uma competição para nos preocuparmos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ganha-se uns, perde-se outros

Ou quem dá tira ou o diabo a sete.

Será que finalmente caimos na real? Ou será que para a próxima jornada do campeonato e da Liga dos Campeões fazemos mais dois resultados que nos iludem até à próxima vez que cairmos outra vez na real?

O Benfica empata com o Belém num campo alagado sem condições físicas e anímicas da equipa, leva um banho de realidade chamado Ibrahimovic na Liga dos Campeões e de repente estamos seguros pelos arames do Estoril.

Ontem lutámos desesperadamente para manter uma esperança ilusória que nos vai arrastar este ano penosamente até ao fim. Tenho este assomo de lucidez até ao próximo resultado milagroso do Benfica que me vai deixar cego de esperança outra vez até ao próximo resultado miserável e assim sucessivamente.

Fica este post para memória futura, uma espécie de âncora à realidade onde me agarre na próxima vitória e onde venha dizer "eu sabia" na próxima derrota.

Se o Sporting passa do Natal, é campeão. O Paulo Fonseca não é treinador para vencer campeonatos, por mais Jackson que tenha, que, neste momento, pouco mais tem do que Jackson.

Nós? O carrocel emocional de sempre. A eterna ilusão.

Se formos campeões este ano, lembrem-me de cá vir ler este post para não caír naquela cegueira vermelha do "somos os melhores", que para merecermso alguma vitória que se veja este ano é necessário dar uma volta de 180º (ou 360, se for o Jesus a dizer isto)...

Bem hajam.

(P.S. Yay, Cardozo... Yay...)