O dever de estar no Jamor

Por entre tantas emoções de campeonatos ganhos na última jornada, arrancados a ferros, perdidos em golos oferecidos em troca de puta e meia, jogos épicos em Inglaterra, derrotas dolorosas mas previsíveis com a melhor equipa do mundo, a Taça de Portugal tem estado arredada do imaginário dos Benfiquistas. 

Há 9 anos que o Benfica não ganha o 2º mais importante troféu nacional. Uma falha que nem a recém inventada Taça da Liga é capaz de colmatar.  E quase ninguém se lembra que antes dessa taça conquistada pelo Camacho há 9 anos, o Benfica já tinha demorado outros 8 anos até a ganhar outra vez, sendo que antes da do Camacho apenas a tínhamos ganho com o saudoso Mário Wilson naquela final de má memória em 1996 contra o Sporting

Para um troféu desta importância, ganhar apenas dois em 17 anos é uma falha imperdoável para o maior clube Português.

Este ano, com Sporting, Braga e Porto já arredados e a despachar adversários com a classe que se viu hoje, é, mais do que o conquistar o Campeonato ou a Liga Europa, um dever obrigatório estar este ano no Jamor e levantar de novo o Troféu mais popular do futebol português.

Com quatro anos de treinador posso com alguma segurança dizer que falhar a conquista da Taça de Portugal será para Jesus falhar como treinador do Benfica.

Por isso é apontar baterias ao Estádio Nacional que quero estar lá com uma chouriça e um garrafão de vinho, que até deixo crescer o bigode de propósito.