segunda-feira, 1 de setembro de 2014

E... estamos de volta!

Depois de um interregno de dois meses e meio, eis que resolvemos regressar. A pasmaceira do verão, a nulidade da seleção e o absoluto nenhum interesse que nutro pela pré-época e circo especulativo das contratações e vendas, levou-me a não ter interesse, nenhum, em escrever sobre o Benfica nem tão pouco sobre bola.

É claro que quando começou a contar o Benfica fez o que lhe competia. Ganhar. Neste caso, mais um título, apenas o 5º da categoria, que a Supertaça só serve para fazer com que o clube dos Andrades possa dizer que tem mais títulos que o Glorioso. Isto apesar de se ter desbaratado meia equipa campeã em vendas que em muito estão inquinadas pelas negociatas dos fundos. è uma opção que permite ter mais flexibilidade financeira mas que depois redunda invariavelmente na necessidade de reconstruir meia equipa ano após ano.
Ainda assim o Benfica não perdeu a identidade. perdeu isso sim poder de fogo. E as duas magras vitórias do início do campeonato anunciaram um corolário que se cumpriu ontem

De todas as perdas nem Markovic nem Oblak (o problema não foi ter perdido Oblak, foi ter ficado com o Artur) nem o Garay foram as mais importantes. A perda mais importante foi mesmo o Rodrigo. E isso viu-se no jogo de ontem. O domínio massacrante do Benfica durante os primeiros vinte minutos e depois naquele quarto de hora da segunda parte tinha de ter dado golos. O Talisca não é avançado, Lima necessita de um melhor apoio, e Derley entrou tarde. Precisávamos do Rodrigo mas já não era nosso desde o meio da época passada.

E assim foi que enfrentámos o Sporting ontem. Com personalidade e domínio mas sem poder de fogo. E com a oferta do Artur e a incapacidade dianteira, oferecemos um ponto ao Sporting e dois ao Porto. O Benfica é assim, generoso.Ainda é cedo no campeonato mas como disse Jesus, não é agradável não ganhar ao Sporting.

De qualquer maneira foi um grande ambiente que se viveu ontem na Luz. Mais de 60.000 nas bancadas com as claques imparáveis, os adeptos empurraram a equipa durante aqueles 15 minutos infernais da 2ª parte onde o Sporting se viu encostado às cordas e só o salvou S. Patrício. Mas faltou-nos poder de fogo e o Artur já tinha feito o estrago.

Ontem o jogo iniciou-se com um lembrete, para os adversários mas também para a equipa:


Campeões nacionais. Por 33 vezes. Agora cumpram esses pergaminhos que ser campeão não é só um pano gigante que se mostra nos dérbis.

P.S Ver o Benfica nos lugares Fundador (um grande obrigado à Clara e ao Zé Fialho) dá azo a ouvir comentários do género: "Olha-me para esta merda! Ainda é pior que o Costa Pereira!"

Benfica Old School, bitchezz


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